
De acordo com ele, IoT presume uma conexão universal, de qualquer objeto, em qualquer horário e em qualquer lugar, ao ambiente da internet (usando hardware, software, aplicativos e arquitetura padrão). “Ao levarmos esses conceitos para a área de Saúde, enxergamos um inúmero contingente de wearables ou healthwears, objetos que “vestimos” em nossos corpos e que por meio deles conseguimos medir, diagnosticar e, até, atuar terapeuticamente”, diz Zins.
Além disso, surge um volume grande de health-ons – produtos injetáveis, que permitem de dentro do corpo medir, diagnosticar e atuar ainda mais terapeuticamente na saúde individual. “Isso cresce por conta da chamada nanomedicina [junção da medicina e da nanotecnologia], e ao foco, cada vez maior, de diminuir a invasividade dos procedimentos clínicos”, completa.
Veja, a seguir, três usos da IoT nas instituições de Saúde:
Monitoramento de pacientes crônicos
Inclui o acompanhamento dos sinais vitais (eletrocardiograma, açúcar no sangue, oximetria, pressão etc.), melhorando a qualidade da saúde do paciente, ajudando no tratamento e reduzindo o número de internações. “O monitoramento pode ser feito em tratamentos de pessoas viciadas, por exemplo, em bebidas e fumo ou em ações específicas, como gravidez de risco, asma, hipertensão, obesidade e Parkinson”, explica Zins. No caso de pessoas com a doença de Parkinson, por meio de registro de temores e do local em que se encontram, os sensores enviam as informações ao médico, que pode identificar o avanço da doença e como ela reflete na vida do paciente, garantindo um tratamento melhor e personalizado.
Controle e monitoramento de exercícios físicos
Diversas soluções dão ao paciente a possibilidade de ter uma ideia melhor sobre seu estado de saúde, educando-o sobre a importância de manter uma dieta saudável e se exercitar frequentemente. Com o uso de um relógio, os pacientes podem monitorar os batimentos cardíacos durante exercícios, controlando a intensidade dos movimentos. Como exemplo há os wearables, ou vestíveis, como Fitbit, um tipo de pulseira que monitora sinais como frequência cardíaca e qualidade do sono do usuário.
Informação em tempo real
Com a IoT integrada ao PEP, o médico pode obter em tempo real e a qualquer hora e local, informações de todo o histórico do paciente e suas condições atuais. A conexão entre uma base de dados de conhecimento e o PEP auxilia na educação continuada dos médicos, o que reflete diretamente na qualidade do atendimento e em sua relação com o paciente.
Assista à entrevista Desbravando a IoT em Saúde e saiba:
- Como a IoT muda a dinâmica de trabalho nos atendimentos;
- O que é necessário para que o corpo clínico esteja preparado;
- Como o trabalho dos enfermeiros, patologistas e até médicos pode ser substituído em algum grau pela IoT.
*A Semana da Saúde, evento virtual organizado pelo portal Saúde Business e pela MV, com apoio estratégico de conteúdo da essense, foi realizada de 4 a 7 de abril de 2017 e mostrou as principais tendências tecnológicas que estão revolucionando o setor de Saúde.
Com informações de Saúde Business
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